Pesquisadores brasileiros trabalham para criar um aparelho de baixo custo que dirá se uma amostra de água é potável ou não. A vantagem de dar ao brasileiro a chance de ele mesmo analisar a água que vai consumir é poder ajudar famílias castigadas pela seca, que andam quilômetros atrás de um pouco de água, sem nem saber a qualidade do que vai encontrar e consumir.
Intitulado de “sensor popular”, ele será capaz de identificar a presença de três poluentes na água. São eles: Escherichia coli (bactéria responsável por graves problemas intestinais), metais pesados e glifosato (herbicida).
“Um dos fatos que provocou esse programa foi imaginar que a Amazônia é um ‘mar de água’ e que não é potável. A população ribeirinha também não sabe se pode beber a água”, disse o professor Ennio Candotti, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ao site Inovação Tecnológica.
Além disso, o nanossensor também poderá avaliar a qualidade dos resíduos industriais em águas de rios e lagos e do nível de contaminação da água por contaminantes biológicos, metais pesados e defensivos agrícolas.