Yo La Tengo

Veterano da cena indie dá lição de rock alternativo no dia 11

Popular Songs”, título do novo álbum do Yo La Tengo, é uma grande ironia. Uma das bandas com mais tempo de carreira dentro do elenco do SWU é também um exemplo do que era ser indie em um tempo em que grandes gravadoras dominavam o mercado. O Yo La Tengo surgiu em 1984, nos EUA, com uma sonoridade que remetia ao Velvet Underground. O tom experimental agradou a crítica, mas nunca fez a banda vender muitos discos. Ao mesmo tempo, serviu para que o grupo se mantivesse na cena alternativa, sem se vender a modismos, o que garantiu sua longevidade.

Algo que o YLT sempre prezou foi o ecletismo de suas gravações. A combinação de folk, punk e improvisos instrumentais tornou seu som inqualificável. Pode ser ruim para quem gosta de rótulos, mas deu charme ao trabalho do casal Ira Kaplan (voz e guitarra) e Georgia Hubley, e, a partir de 1993, atraiu as atenções do Matador, um dos mais famosos selos de rock alternativo do mundo.

Outro detalhe sobre o Yo La Tengo é que a banda é de Hoboken, mesma cidade em que nasceu Frank Sinatra. Que ninguém estranhe, portanto, se em meio a tantas covers que o grupo gosta de fazer, principalmente para tocar nos shows, uma hora não surgir uma versão do casal Ira e Georgia para algum clássico do cantor.

Discografia

  • “Ride the Tiger” (1986)
  • “New Wave Hot Dogs” (1987)
  • “President Yo La Tengo” (1989)
  • “Fakebook” (1990)
  • “May I Sing With Me” (1992)
  • “Painful” (1993)
  • “Electr-O-Pura” (1995)
  • “I Can Hear the Heart Beating as One” (1997)
  • “And Then Nothing Turned Itself Inside Out” (2000)
  • “The Sounds of the Sounds of Science” (2002)
  • “Summer Sun” (2003)
  • “I am Not Afraid of You and I Will Beat Your Ass” (2006)
  • “Fuckbook” (2009)
  • “Popular Songs” (2009)

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