Chiclete mascado é reciclado e volta a ser matéria-prima

O estudante Osvaldo Leonel Júnior e sua criação

Um estudante de química conseguiu dar uma segunda vida a algo antes visto apenas como lixo, o chiclete mascado. Presente nas calçadas e ruas, embaixo das carteiras escolares e até grudado em placas de sinalização, a goma de mascar pode agora ser “reciclada” e virar uma resina, que foi batizada de Ecogoma.

A criação é do estudante Osvaldo Leonel Júnior, aluno da Faculdade Integradas Regionais de Avaré, em São Paulo, que, com ajuda de professores e uma empresa local de plásticos, conseguiu separar do chiclete substâncias que podem ser reutilizadas.

Primeiro, o chiclete passa por um processo de triagem para separar a goma de outros elementos. Depois, passa pelos processos de descontaminação química e física. O material é então aditivado, recebendo outras substâncias para formar a resina final.

O produto conserva as mesmas características de outro polímero comercial, e pode ser injetado, laminado ou fazer parte de compostos que necessitem de tal emento, como o PVC, utilizado em telhas translúcidas, portas sanfonadas e divisórias, por exemplo.

 

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