Peter Gabriel e sua orquestra surpreendem

Por Bento Araujo, especial de Paulínia

Essa você não imaginava. O show mais pesado do dia até agora não foi obra de quatro ou cinco cabeludos tatuados com cara de mau. O show mais pesado do segundo dia do SWU 2011 até o presente instante foi cortesia de um sexagenário, acompanhado não de baixo, guitarra ou bateria – mas sim de uma orquestra e duas vocalistas de apoio. Quando a orquestra atacava, a dramaticidade das interpretações de Gabriel ganhavam uma nova dimensão.

A performance teatral de Peter Gabriel vem impressionando há 40 anos. Quando ele usa um feixe de luz em direção a sua fiel plateia, o delírio é coletivo. Quando leu um texto, num português quase perfeito, ganhou ainda mais a simpatia do publico.

O vocalista mostrou estar em plena forma, e certamente acabou de realizar uma das apresentações mais impactantes e especiais da ainda breve, porém consistente, trajetória do SWU.

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