Angústia jorrando das caixas de som do Alice In Chains

Bento Araujo, direto de Paulínia

Quando os primeiros e certeiros acordes de “Them Bones” emanaram do palco Consciência, um sentimento tomou conta da arena SWU. Bastava olhar ao redor para sacar. Os gestos efusivos da galera indicavam a força de um dos pilares do grunge de Seattle.

Uma característica interessante da música do Alice In Chains é o “fator angústia”, algo que somente o Nirvana tinha entre as bandas do pelotão de elite de Seattle. As caixas de som viraram válvulas de escape para essa tristeza contida e, por vezes, inexplicável.

E isso tudo teve o seguinte formato: “We Die Young”. Uma pena que o batuta William DuVall queira tanto imitar o timbre vocal do falecido Layne Staley. Ele tem potencial para ser bem mais do que um grande imitador.

Claro que “Angry Chair” e “Man In The Box” não poderiam faltar, assim como “Would?”, que encerrou o show de maneira robusta.

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